Concurso Nacional de Leitura
No passado dia 8 de maio, decorreu na Biblioteca Almeida Garrett, no Porto, a fase regional do Concurso Nacional de Leitura. Os alunos representantes da nossa Escola foram Ana Rita Ferraz, do 9º B, o João Pedro Vieira, do 8º C, a Paula Monteiro, do 9º C, a Ariana Carvalho e a Salomé Barbosa, do 10º A.
Da parte da manhã, os alunos prestaram provas, respondendo por escrito a questões relacionadas com as duas obras lidas. No terceiro ciclo, as escolhas tinham recaído sobre os livros “Casos do Beco das Sardinheiras”, de Mário de Carvalho, e “Viagem ao Centro da Terra”, de Júlio Verne, enquanto no ensino secundário, as propostas andaram por “Fahrenheit 451”, de Ray Bradbury, e “O Barão”, de Branquinho da Fonseca.
Participaram 18 concelhos e mais de 100 escolas da rede pública e privada, do distrito do Porto. A partir das provas escritas, com 323 participantes do ensino básico e 108 do ensino secundário, foram selecionados dez candidatos (cinco por cada um dos níveis de ensino). A Ana Rita Ferraz, do 9º B, foi uma das cinco alunas escolhidas no terceiro ciclo (entre os 323 participantes) para prestar as provas orais. A partir destas entrevistas, foram escolhidos os alunos que representarão o distrito do Porto na final do Concurso Nacional de Leitura, a realizar em Lisboa durante o mês de junho: no terceiro ciclo, a aluna Ana Luísa Ferreira, da Escola Secundária do Cerco (Porto) e, no Secundário, o aluno José Nogueira, da Escola Secundária Clara de Resende (Porto).
Estão de parabéns os nossos alunos pelo seu comportamento e desempenho. Deixamos também um agradecimento especial à Câmara Municipal de Baião e à Junta de Freguesia de Ancede e Ribadouro, pela cedência do transporte.
A terminar, ficam os depoimentos de alguns dos nossos alunos presentes nesta atividade:
“Foi uma experiência muito boa, tanto a nível cultural como a nível social. Sou muito a favor deste tipo de concursos, porque de facto são uma forma de promover livros muito interessantes que provavelmente não tiraríamos da prateleira se não fossemos “obrigados” a lê-los. Foi também muito surpreendedor passar aos cinco finalistas, visto que não estava nada à espera. Em geral, foi uma experiência que adorei e que adorava repetir.” (Ana Rita Ferraz, do 9º B)
“Há experiências que ficam sempre na nossa memória e participar em concursos realizados a nível nacional é, sem dúvida, uma delas. Foi isso que me atrevi a fazer: primeiro na escola e, posteriormente, na fase distrital. É sempre gratificante ver o nosso mérito reconhecido e acima de tudo levar o nome da nossa Escola mais longe. Mas, para além disso, com a participação neste concurso ficamos a conhecer pessoas novas, obras literárias novas, zonas históricas, novos autores e novas formas de escrita. Acima de tudo, a participação neste concurso vale a pena devido à vivência cultural e pessoal.” (Salomé Barbosa, do 10º A)
“Eu comecei por ganhar um pequeno concurso escolar que, de seguida, me levou ao Porto, à fase distrital. Na fase distrital, tive que preencher um inquérito. Este consistia em responder a questões sobre o que li (“Viagem ao centro da terra”, de Júlio Verne, e “Casos do Beco das Sardinheiras”, de Mário de Carvalho) e fazer uma composição sobre um dos livros.” (João Pedro Vieira, 8º C).
“O dia 8 de maio? Como o descrever? Bem, foi um dia diferente, um dia que serviu para quebrar a rotina da escola e das aulas e um dia que acabou por se revelar extremamente agradável. Apesar de já ter sido selecionada para a fase distrital do Concurso de Leitura no ano passado, só este ano fui até ao Porto, tentar dar o meu melhor para representar dignamente a escola de Baião. Adorei a oportunidade, apesar de não ter passado à segunda parte da fase distrital do concurso - a prova oral -, ao contrário do que aconteceu com a minha colega Rita Ferraz, por quem fiquei muito feliz e orgulhosa.
Foi uma ótima oportunidade pois, para além de visitar a Biblioteca Almeida Garrett, fiquei a conhecer alguns lugares que nunca visitara no Porto, aprender momentos da História do nosso país relacionados com a cidade e conviver com alunos de outras escolas do nosso distrito. Gostei particularmente de ver que afinal as novas tecnologias ainda não encantaram completamente a nova geração e que continuam a existir concursos que pretendem cativar cada vez mais e mais os jovens para a leitura.
Para mim, os livros são e continuarão sempre a ser os principais responsáveis por abrir horizontes e desenvolver a criatividade e capacidade de expressar ideias àqueles que os leem atentamente e com prazer. Por esta mesma razão, acho que o gosto pela leitura deve ser cultivado em nós desde cedo, para podermos aprender a preservá-lo ao longo da nossa vida.
Ainda não sei se voltarei a participar no concurso no próximo ano, mas certamente continuarei a ler sempre que puder.” (Ariana Carvalho, do 10º A)